Nani Brunini

Nani Brunini

🇬🇧Nani is the author of "A Discórdia", a picture book published by Pato Lógico. You can find her on Instagram @nanibrunini.

How would "once upon a time, there was a little girl called Nani" go? What story would it tell us?
Oh, there's so much to tell! This little tall girl went places! Let's see... Well, I'm not a big fan of math (actually math is the one who doesn't like me very much), but I do love numbers! I'll use some of them to help me tell my story in a nutshell:
2 sisters + 2 parents + 15 cousins + 7 aunts + 7 uncles + 4 grandparents = very happy and loud childhood in São Paulo.
3 cities in Brazil, 1 in Germany, 1 in Finland + 1 in the UK + 1 in USA + 1 in Portugal = lots of moving boxes but also lots of friends around the world.
1 loving-funny-video-game-developer husband = 2 kidults in the house (I draw and he makes video-games, so we're very popular with nieces and nephews).
1 and 1/2 Bachelor + 1 Masters Degree = lots of studying and working with Fine Arts, Design and Illustration.
1 published picture book = lots more to come!

How did you find yourself in the pages of picture books?
I've been collecting picture books even before working as an illustrator, so making one was very special. “Discórdia” is my very first and it happened the best way possible - I was mentored by artists I truly admire and the book was launched by a high-standards cool publisher in a collection full of super stars. The hard work certainly paid off!

When you create a story, do you ever try to transform the little child who will delight with your illustrations? If so, how and what is your main purpose?
Before deciding to become a full-time illustrator, I was a designer, so even if subconsciously, I think about my target groups and their experience. As an illustrator, I do have more freedom to experiment and bring my personal touch, but I always take into account my responsibility as a content creator, especially with kids. I try to do that in a way that is honest and thought-provoking but also fun and beautiful.

If you could choose any existing book, which one would you have liked to have illustrated yourself?
My favorite books wouldn't be the same if they were illustrated by a different artist. But if I had to choose, then maybe "Where The Wild Things Are" by Maurice Sendak. I love that his monsters were inspired by his own family - I think it would be fun to see how I'd draw my cousins, uncles and grandparents as big fuzzy creatures.

If given the chance, who would you hug today?
I'd love to have some very looong arms to hug my whole family back in Brazil all at once!

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🇵🇹Nani é a autora de "A Discórdia", um livro ilustrado publicado pela editora Pato Lógico. Pode encontrá-la no Instagram em @nanibrunini.

Como seria o "Era uma vez uma menina chamada Nani"? Que história nos contaria?
Oh, há tanto para contar! Esta pequena grande menina foi a muitos sítios! Vejamos... Bem, eu não sou grande fã de matemática (na verdade a matemática é que não gosta muito de mim), mas adoro números! Vou usar alguns como ajuda para contar a minha história em poucas palavras:
2 irmãs + 2 pais + 15 primos + 7 tias + 7 tios + 4 avós = infância muito feliz e barulhenta em São Paulo.
3 cidades no Brasil, 1 na Alemanha, 1 na Finlândia + 1 no Reino Unido + 1 nos EUA + 1 em Portugal = muitas caixas de mudanças mas também muitos amigos em todo o mundo.
1 doce-e-divertido-marido-que-desenvolve-vídeojogos = 2 adultos-criança em casa (eu desenho e ele faz vídeojogos, por isso somos muito populares entre as sobrinhas e sobrinhos).
1 e 1/2 Bacharelato + 1 Mestrado = muito estudo e trabalho com Belas Artes, Design e Ilustração.
1 livro ilustrado publicado = muito mais por vir!

Como foste parar às páginas de um livro infantil?
Já colecionava livros ilustrados ainda antes de trabalhar como ilustradora, por isso fazer um foi muito especial. “Discórdia” é o meu primeiro e aconteceu da melhor maneira possível - fui mentorada por artistas que realmente admiro e o livro foi lançado por uma editora de alto nível, numa coleção cheia de super estrelas. O trabalho árduo valeu certamente a pena!

Quando crias uma história, tentas transformar a criança que vai deliciar-se com as tuas ilustrações? Se sim, de que forma e qual o teu principal propósito?
Antes de decidir tornar-me ilustradora a tempo inteiro, eu era designer, por isso mesmo que subconscientemente, penso nos meus grupos-alvo e na sua experiência. Como ilustradora, tenho mais liberdade para experimentar e dar o meu toque pessoal, mas tenho sempre em conta a minha responsabilidade como criadora de conteúdos, especialmente quando se trata de crianças. Tento fazê-lo de uma forma honesta e estimulante, mas também divertida e bonita.

Dada a possibilidade de escolher qualquer um, que livro gostarias de ter escrito e ilustrado?
Os meus livros favoritos não seriam os mesmos se fossem ilustrados por um artista diferente. Mas se tivesse de escolher, então talvez "Where The Wild Things Are" de Maurice Sendak. Adoro que os seus monstros tenham sido inspirados pela sua própria família - penso que seria divertido ver como desenharia os meus primos, tios e avós enquanto grandes criaturas felpudas.

Se pudesses, a quem darias um abraço apertado hoje?
Adoraria ter braços muito compriiiiiidos para abraçar de uma só vez toda a minha família que está no Brasil!

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