Marcy Campbell

Marcy Campbell

🇬🇧Marcy is the writer of “Something Good” and the soon to be launched “The More you Give”, among others. You can find her on Instagram at @marcycampbellbooks.

How would "once upon a time, there was a little girl called Marcy” go? What story would it tell us?
Marcy was a girl who loved to escape into books, but she didn’t grow up with many, so she decided she must write them herself! She lived on a farm and loved to wander the fields with her dogs and make up stories, mostly about animals, to tell them.

How did you find yourself in the pages of picture books?
I began as a writer for adults, but when I became a parent, I spent many hours reading picture books to my own children and fell in love with so many. I had to try and write one myself. My first book, “Adrian Simcox Does NOT Have a Horse”, was inspired by a boy I remembered from my own childhood who told a lot of lies. I was fortunate to find an agent who sold that book and kicked off my career. I am now a full-time author of picture books and middle-grade novels.

When you create a story, do you ever try to transform the little child who will listen to your words? If so, how and what is your main purpose?
No, because if I set out to teach a lesson in a story, the story becomes too didactic. I would rather follow my characters as they solve their problems and hope that children will be interested in following along on that journey. I can’t control how a child will respond to my stories, but I do hope they will see how important it is to be kind and that it is okay to make mistakes.

If you could choose any existing book, which one would you have liked to have written/illustrated yourself?
So many! But if I must pick one, I would say “Extra Yarn”, written by Mac Barnett and illustrated by Jon Klassen. Mac so effortlessly weaves a tale of generosity and kindness and community building, with his signature humor. It’s witty and heart-warming, and I read it every time I need to remember how transformative picture books can be.

If given the chance, who would you hug today?
All of my friends! I really missed being able to hug them during the pandemic, and I feel like I need to make up for lost time.

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🇵🇹Marcy é a escritora de “Something Good” e do brevemente disponível “The More you Give”, entre outros. Podem encontrá-la no Instagram em @marcycampbellbooks.

Como seria o "Era uma vez uma menina chamada Marcy”? Que história nos contaria?
A Marcy era uma rapariga que adorava fugir para dentro dos livros, mas como não cresceu com muitos decidiu que tinha de ser ela a escrevê-los! Vivia numa quinta e adorava passear pelos campos com os seus cães e inventar histórias, sobretudo sobre animais, para lhes contar.

Como foste parar às páginas de um livro infantil?
Comecei como escritora para adultos, mas quando me tornei mãe, passei muitas horas a ler livros ilustrados aos meus próprios filhos e apaixonei-me por muitos deles. Tive de tentar escrever um. O meu primeiro livro, "Adrian Simcox Does NOT Have a Horse", foi inspirado por um rapaz de quem me lembrava da minha própria infância e que contava muitas mentiras. Tive a sorte de encontrar um agente que vendeu aquele livro e deu o pontapé de saída à minha carreira. Agora sou autora a tempo inteiro de livros ilustrados e juvenis.

Quando crias uma história, tentas transformar a criança que vai ouvir as tuas palavras? Se sim, de que forma e qual o teu principal propósito?
Não, porque se me propuser a dar uma lição numa história, a história torna-se demasiado didáctica. Prefiro seguir as minhas personagens à medida que resolvem os seus problemas e esperar que as crianças estejam interessadas em acompanhar essa viagem. Não consigo controlar como uma criança responderá às minhas histórias, mas espero que elas vejam como é importante ser gentil e que não há problema em cometer erros.

Dada a possibilidade de escolher qualquer um, que livro gostarias de ter escrito e ilustrado?
Tantos! Mas se tivesse de escolher um, diria “Extra Yarn”, escrito por Mac Barnett e ilustrado por Jon Klassen. Sem esforço, Mac tece um conto de generosidade e bondade e construção comunitária, com a sua assinatura humorística. É espirituoso e caloroso, e eu leio-o sempre que preciso de me lembrar de como os livros ilustrados podem ser transformadores.

Se pudesses, a quem darias um abraço apertado hoje?
A todos os meus amigos! Senti realmente falta de os poder abraçar durante a pandemia, e sinto que preciso de compensar o tempo perdido.

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