Jan Hughes

Jan Hughes

🇬🇧Janis, a tree lover, is the writer of “A Little Sap”. You can find her on Instagram at @janhugsf.

How would "once upon a time, there was a little girl called Jan” go? What story would it tell us?
There was once a little girl who loved to dream. Day dreams were good, but at night she could brush the stars off her pillow, fly away, have the moon roll out of the sky to her feet, visit with the faeries… Her imagination was fuelled by books. She would run home from school to read. Books became essential. She studied literature in university, has a career in publishing, and writes stories. Each day begins, middles, and ends with books.

How did you find yourself in the pages of picture books?
When I was little, I saw a program on how trees scream when you cut them down. It had a profound effect on me, to the point where I asked my parents if we could please not have Christmas trees any more. They agreed and we had a fake one from there on. Fast forward to a couple of years ago, when I read about the burgeoning science about how trees talk to one another, take care of each other, and share resources. I was so excited and wanted to tell children about it. That is how “Little Sap” was born.

When you create a story, do you ever try to transform the little child who will listen to your words? If so, how and what is your main purpose?
Ideas are transformative. Books, art, music can transport. Imagination is essential to being, and stoking those fires is a gift. But really, all you can really do is present something that is meaningful to you and hope that it touches someone.

If you could choose any existing book, which one would you have liked to have written/illustrated yourself?
There are so many. I am genuinely awe-struck by how writers and illustrators convey their ideas. Shel Silverstein’s “The Giving Tree” moves me every time, not to mention all the wonderful books about nature, animals, inclusiveness, family, identity, interconnectedness, imagination… a font of magic.

If given the chance, who would you hug today?
My family. And a tree.

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🇵🇹Janis, uma amante de árvores, é a escritora de “A Little Sap”. Podem encontrá-la no instagram em @janhugsf

Como seria o "Era uma vez uma menina chamada Jan”? Que história nos contaria?
Era uma vez uma menina que gostava de sonhar. Sonhar acordada era bom, mas à noite ela podia escovar as estrelas da sua almofada, voar para longe, fazer a lua rolar do céu até aos seus pés, visitar com as fadas... A sua imaginação era alimentada por livros. Ela corria da escola para casa para ler. Os livros tornaram-se essenciais. Estudou literatura na universidade, tem uma carreira editorial, e escreve histórias. Cada dia começa, continua, e termina com livros.

Como foste parar às páginas de um livro infantil?
Quando era pequena, vi um programa sobre como as árvores gritam quando as cortamos. Teve um efeito profundo em mim, ao ponto de perguntar aos meus pais se podíamos, por favor, não voltar a ter árvores de Natal. Eles concordaram e passámos a ter uma artificial desde então. Saltando no tempo para alguns anos à frente, quando li sobre a ciência cada vez mais vasta sobre como as árvores falam umas com as outras, cuidam umas das outras, e partilham recursos. Fiquei muito entusiasmado e queria contar às crianças sobre isso. Foi assim que nasceu “Little Sap”.

Quando crias uma história, tentas transformar a criança que vai ouvir as tuas palavras? Se sim, de que forma e qual o teu principal propósito?
As ideias são transformadoras. Livros, arte, música podem transportar. A imaginação é essencial para o ser, e alimentar esses fogos é uma benção. Mas na realidade, tudo o que se pode fazer é apresentar algo que seja significativo para nós e esperar que toque alguém.

Dada a possibilidade de escolher qualquer um, que livro gostarias de ter escrito e ilustrado?
São tantos. Fico genuinamente impressionado com a forma como escritores e ilustradores transmitem as suas ideias. "The Giving Tree" de Shel Silverstein emociona-me sempre, já para não falar de todos os livros maravilhosos sobre natureza, animais, inclusão, família, identidade, interligação, imaginação... uma fonte de magia.

Se pudesses, a quem darias um abraço apertado hoje?
À minha família. E a uma árvore.

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