Eoin Mclaughlin

Eoin Mclaughlin

🇵🇹 Eoin é o autor de Um Abraço, Saudades do teu Abraço e Quanto Maior é a Espera, Maior é o Abraço. Podem encontrá-lo no Instagram em @eoinmclaughlin.

Como seria o "Era uma vez um menino chamado Eoin”? Que história nos contaria?
Sou de uma cidade muito pequena na Irlanda. Mas passei a minha vida a viajar por todo o lado. Tem sido tremendamente divertido e talvez seja por isso que muitos dos meus livros são sobre amizade. As coisas boas e as coisas difíceis.
Quando era pequeno andei em dez escolas diferentes, por isso sei qual a sensação de ser um outsider. Estar sozinho. Não encaixar. Talvez seja por isso que as minhas histórias tentam ter graça. Sei o quão importante o humor é em conectar as pessoas. Se conseguires partilhar uma gargalhada com alguém, estás no caminho para se tornarem amigos.
Nada encurta o espaço entre duas pessoas de forma tão rápida quanto uma piada. Por isso, uma história de solidão, humor e amizade. Como soa - iriam lê-la?

Como foste parar às páginas de um livro infantil?
A minha companheira é professora de primeiro ciclo. Eu estava a tentar impressioná-la.

Quando crias uma história, tentas transformar a criança que vai descobrir a tua obra? Se sim, de que forma e qual o teu principal propósito?
Não gosto de dizer às crianças para fazerem coisas. Certamente não me proponho a mudar ninguém. Histórias com uma mensagem ou moral muito explícita tendem a não despertar o meu interesse.
Parece que se está a falar de cima com o leitor, em vez de se estar ao mesmo nível. Pode ser paternalista.
Acho que gostaria de fazer com que as crianças pensem nas coisas por si próprias. E que riam, claro.
Os melhores escritores parecem expressar um ponto de vista único sobre O UNIVERSO através de todo o corpo da sua obra. Em vez de moralizarem em histórias específicas.
Acho que isso é algo a que se deve aspirar.

Dada a possibilidade de escolher qualquer um, que livro gostarias de ter escrito e ilustrado?
Hoje vou dizer O Hobbit. Amanhã provavelmente diria algo diferente.

Se pudesses, a quem darias um abraço apertado hoje?
Um urso polar. (Desde que a vossa oferta de um abraço hipotético também garanta a minha segurança).



🇬🇧 Eoin is the author of The Hug, While We Can’t Hug and The Longer the Wait, the Bigger the Hug. You can find him on Instagram at @eoinmclaughlin.

How would "once upon a time, there was a little boy called Eoin” go? What story would it tell us?
I'm from a very small town in Ireland. But I've spent my life traveling all over the place. It's been tremendous fun and perhaps that's why a lot of my books are about friendship. The good things and the difficult things.
As a child I went to ten different schools, so I understand how it feels to be the outsider. To be lonely. To not quite fit in. Perhaps that's why my stories try to be funny. I know how important humour is in connecting people. If you can share a laugh with someone, you're on the way to being friends. Nothing closes the gap between two people faster than a joke. So, a story of loneliness, humour and friendship. How does that sound - would you read it?

How did you find yourself in the pages of picture books?
My partner is a primary school teacher. I was trying to impress her. 

When you create a story, do you ever try to transform the little child who will be on the other side of your work? If so, how and what is your main purpose?
I don't like telling children to do things. I certainly don't set out to change anyone. Stories with very overt morals or messages tend to turn me off. It feels like you're talking down to the reader, rather than on the same level. It can be patronising.
I guess I'd like to make children think about things for themselves. And to laugh, of course.
The very best writers seem to express a unique point of view on THE UNIVERSE through the entire body of their work. Rather than moralising in specific stories.
I guess that's something to aspire to.

If you could choose any existing book, which one would you have liked to have written/illustrated yourself?
Today I will say The Hobbit. Tomorrow I would probably say something different.

If given the chance, who would you hug today?
A polar bear. (As long your offer of a hypothetical hug also guarantees my safety.)

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