Jo Loring-Fisher

Jo Loring-Fisher

🇬🇧Jo is the writer and illustrator of “Taking Time”, among others. You can find her on Instagram @joloringfisherillustrates.

How would "once upon a time, there was a little girl called Jo" go? What story would it tell us?
There was a girl called Jo who grew up in Sussex near Ashdown Forest, where A. A. Milne’s “Winnie the Pooh” was written. She loved animals and nature and came from a family of artists and musicians. Jo would spend a lot of time drawing and painting the animals she found in her books on the natural world and loved writing stories. Drawing and writing were her favourite thing to do and still are!

How did you find yourself in the pages of picture books?
Writing and illustrating are my favourite things, so after trying out some other jobs - I was once a nurse for example, I went to art school in Norwich and studied Fine Art and Illustration. I developed my love of children’s books when I became a mum. I have four children, three are now adults. I wanted to illustrate for children for years but was busy raising my family. When they got older I enrolled on Cambridge School of Arts MA in Children’s Book Illustration graduating in 2017. After that I began to have work published.

When you create a story, do you ever try to transform the little child who will listen to your words and delight themselves with illustrations? If so, how and what is your main purpose?
I don’t ever deliberately write about a particular subject but somehow the issues that I care about - the refugee crisis and the environment, for example, find a voice in my books. My stories come to me a line or an image at a time, piece by piece. I do try to tap into my own or my children’s experiences. The main character in my book “Wolf Girl” (Frances Lincoln Publishing) is based on one of my daughters. I find that writing for children makes me remember things from my own childhood. I like to weave a little magic and small details in to my work to give it extra depth and meaning, remembering what I enjoyed in books as a child. Books are important for children on many levels, not least because they’re likely to be their first encounter with Art.

If you could choose any existing book, which one would you have liked to have written/illustrated yourself?
It’s hard to choose a single book but I am a big fan of the writer Nicola Davies especially those where Laura Carlin has made the pictures. “The Promise” and “King of the Sky” (Walker Books) are favourites. I also love “A Lion in Paris”, “The Child of Glass” and “What is a Child?” (Tate Publishing), by Beatrice Alemagna. I love her unique take on the world and writing for children.

If given the chance, who would you hug today?
I am longing to hug my three older offspring. They live a long way from me, and I miss them, but my youngest is still at home so I get to hug her. My parents, siblings and friends too.

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🇵🇹Jo é a escritora e ilustradora de “Taking Time”, entre outros. Pode encontrá-la no Instagram em @joloringfisherillustrates.

Como seria o "Era uma vez uma menina chamada Jo”? Que história nos contaria?
Havia uma rapariga chamada Jo que cresceu em Sussex, perto de Ashdown Forest, onde o “Winnie the Pooh” de A. A. Milne foi escrito. Ela adorava animais e natureza e veio de uma família de artistas e músicos. Jo passou muito tempo a desenhar e a pintar os animais que encontrou nos seus livros sobre o mundo natural e adorava escrever histórias. Desenhar e escrever eram das coisas que mais gostava de fazer e ainda continuam a ser!

Como foste parar às páginas de um livro infantil?
Escrever e ilustrar são as minhas coisas preferidas, por isso, depois de experimentar alguns outros trabalhos - já fui enfermeira, por exemplo, - frequentei a escola de artes em Norwich onde estudei Belas Artes e Ilustração. Desenvolvi o meu amor pelos livros infantis quando me tornei mãe. Tenho quatro filhos, três dos quais são agora adultos. Já queria ilustrar para crianças há anos, mas estava ocupada a criar a minha família. Quando eles cresceram, inscrevi-me no Mestrado em Ilustração de Livros Infantis da Cambridge School of Arts, terminando em 2017. Depois disso, comecei a ter trabalhos publicados.

Quando crias uma história, tentas transformar a criança que vai deliciar-se com as tuas ilustrações? Se sim, de que forma e qual o teu principal propósito?
Nunca escrevo sobre um determinado assunto de forma deliberada, mas de alguma forma as questões que me interessam - a crise dos refugiados e o ambiente, por exemplo, - encontram uma voz nos meus livros. As minhas histórias chegam-me uma linha ou uma imagem de cada vez, peça por peça. Tento, de facto, aproveitar as minhas próprias experiências ou as dos meus filhos. A personagem principal no meu livro “Wolf Girl” (Frances Lincoln Publishing) é baseada numa das minhas filhas. Descobri que escrever para crianças me faz lembrar coisas da minha própria infância. Gosto de tecer um pouco de magia e pequenos detalhes no meu trabalho para lhe dar mais profundidade e significado, lembrando-me do que eu gostava nos livros quando era criança. Os livros são importantes para as crianças a muitos níveis, até porque é provável que sejam o seu primeiro encontro com Arte.

Dada a possibilidade de escolher qualquer um, que livro gostarias de ter escrito e ilustrado?
É difícil escolher apenas um livro, mas sou uma grande fã da escritora Nicola Davies, especialmente daqueles ilustrados por Laura Carlin. “The Promise” e “King of the Sky” (Walker Books) são favoritos. Também adoro “A Lion in Paris”, “The Child of Glass” and “What is a Child?” (Tate Publishing), de Beatrice Alemagna. Adoro o seu olhar único sobre o mundo e a escrita para crianças.

Se pudesses, a quem darias um abraço apertado hoje?
Mal posso esperar por abraçar os meus três filhos mais velhos. Eles vivem muito longe de mim, e sinto a falta deles, mas a minha mais nova ainda está em casa, por isso posso abraçá-la. Os meus pais, irmãos e amigos também.

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